25 de nov. de 2015

Um olho roxo compensa?

Oi gente, tudo bem com vocês?

Apareci para contar um causo... Como vocês sabem eu estou morando no Paraná, mais precisamente em Curitiba. Cidade legal, com lugares fantásticos, recomendo vir conhecer, serio! Porem o 'povo' daqui são um, tanto quanto, fechados e boa parte desses fechados são sem educação mesmo. Lembro que eu dizia pra minha mãe que aqui eu não me sentia (e sinto) na obrigação de ser educada, mas que devido a educação que ganhei dela, faço questão de ser educada e simpática com todo mundo.
Hoje eu tive uma experiencia um tanto negativa, algo que nunca passei em nenhum outro lugar e olhem vocês, eu já andei pra um monte de canto e conheço todo tipo de gente, então, vamos ao relato...
Eu estava em um ônibus aqui da cidade, vindo pra minha casa, quando entra um rapaz aparentemente simpático, digo isso porque o mesmo sorriu pra mim ao sentar-se do meu lado, sorri de volta e continuei olhando para o lado de fora do ônibus como sempre faço, não por grosseria ou coisa do tipo e sim por que a vida la fora parecia naquele momento mais interessante. Notei que esse rapaz estava com um conhecido que encontrou por acaso ali, naquele ônibus, depois de uns minutos de conversa eu notei que eles estavam numa discussão sobre chuvas e inundações e coisas que as chuvas fortes trazem aqui para Curitiba, nem liguei, já que chuva é chuva e chuva forte é chuva forte. Eles indiretamente me colocaram na conversa deles perguntando se onde eu moro tem inundações e tal, eu respondi com um sorriso e disse que às vezes sim e que geralmente nem estou em casa quando ocorre, só vejo o tamanho do estrago quando chego em casa e tenho que limpar a bagunça, mas que não chega ser um prejuízo como eles disseram que acontece no bairro deles. Determinado momento o rapaz que estava do meu lado pegou uma bala e jogou o papel no chão, quando vi aquilo instintivamente franzi o cenho e falei usando o tom de voz baixo: "colega, tem um lixo ali do lado", ele virou e soltou um "estou mantendo o trabalho de alguém", só olhei pra ele peguei o papel da bala e coloquei no bolso lateral da minha mochila e mantive a cara de desaprovação, porem agora me mantive mais 'afastada' da conversa deles, mas ainda dando uns pitacos quando solicitados. ate ai normal, a conversa esquento quando o mesmo rapaz que jogo o papel de bala no chão, soltou: "mas essas inundações é culpa dos políticos, desse governo que ta levando o Brasil pro buraco... e blábláblá", nessa hora eu não aguentei, sim, mais uma vez eu franzi o cenho e soltei de volta: "colega você viu o que vocês fez agora pouco? Jogou o papel de bala no chão, sendo que praticamente do seu lado tem um cesto de lixo, e você vem dizer que a culpa de sua casa, bairro, e cidade ter inundações é culpa do governo? Desculpa colega, mas a culpa e de gente como você que joga lixo no chão e na santa dessa ignorância, e ainda me solta que joga lixo no chão pra garantir o emprego de alguém. Cale essa boca rapaz, melhor, não cale, e só tente escutar as merdas que você ta falando desde a hora que entrou nesse ônibus..." Nessa hora o ônibus chegou no terminal onde eu tinha de descer e ele começou a resmungar algo atras de mim e o tal amigo falando pra ele ficar quieto, que todo mundo estava ouvindo, eu continuei na minha já que pra mim nem houve uma discussão sai do lado deles, porem quando virei pra mandar um "falou", não sei se na maldade ou o que, só senti uma pancada no rosto, pegando bem o meu olho direito, eu preferi e prefiro até agora não ter uma conclusão, pelo simples fato, o amigo estava puxando o cara pra longe de mim já que iam pegar o ônibus do outro lado do terminal, questão de que um senhor me disse que estava certa na resposta que dei, e outra umas pessoas acharam maldade e outras só olharam com cara de espanto, eu afastei com a dor da pancada porem satisfeita pela minha resposta, enchi o peito de ar e sai com meio sorriso na boca.
E sim, meu olho ainda dói e não acho que vá ficar roxo... Mas se ficar roxo, vou ficar feliz do mesmo jeito.

21 de abr. de 2015

Novela Babilônia!

Uma das melhores cenas da novela!

Posted by Amigos & Tribos on Segunda, 20 de abril de 2015

18 de fev. de 2015

“Como você come um elefante? Com uma mordida de cada vez.”


Quem não gosta de ser amado? De Receber atenção especial? Quem não gosta de beijo na boca e abraços apertados? Quem prefere a solidão a uma boa companhia?Nesse mundo maluco e agitado, as pessoas estão se encontrando hoje, se amando amanhã e entrando em crise depois de amanhã. Uma coisa frenética e louca, que tem feito muita gente que se julgava equilibrada perder os parafusos e fazer muita besteira. Paixão, loucura e obsessão, três dos mais perigosos ingredientes que estão crescendo nos relacionamentos de hoje em dia por causa da velocidade das informações e o medo de ficar sozinho. As pessoas não estão conseguindo conviver sozinhas com seus defeitos, vícios e qualidades e partem desesperadamente para encontrar alguém, a tal da alma gêmea, e se entregam muitas vezes aos primeiros pares de olhos que piscam para o seu lado. Vale tudo nessa guerra, chat, carta, agência, festas. É uma guerra para não ficar sozinho. Medo, medo de se encarar no espelho e perceber as próprias deficiências, medo de encarar a vida e suas lutas. Então a pessoa consegue alguém (ou acha que está nascendo um grande amor), fecha os olhos para a realidade e começa a viver um sonho, trancado em si mesmo, transfere toda a sua carência para o parceiro, transfere a responsabilidade de ser feliz para uma pessoa que na verdade ela mal conhece. Então, um belo dia, vem o espanto, vem a realidade, o caso melado, o “falso amor” acaba, e você que apostou todas as suas fichas nesse romance fica sem chão, sem eira nem beira, e o pior: muitas vezes fica sem vontade de viver. Pobre povo desse século da pressa! Precisamos urgentemente voltar o costume “antigo” de “ter tempo”, de dar um tempo para o tempo nos mostrar quem são as pessoas.
— Luis Fernando Veríssimo.

1 de out. de 2014

"Dar um tempo..."

“Não conheço algo mais irritante do que dar um tempo, para quem pede e para quem recebe. O casal lembra um amontoado de papéis colados. Papéis presos. Tentar desdobrar uma carta molhada é difícil. Ela rasga nos vincos. Tentar sair de um passado sem arranhar é tão difícil quanto. Vai rasgar de qualquer jeito, porque envolve expectativa e uma boa dose de suspense. Os pratos vão quebrar, haverá choro, dor de cotovelo, ciúme, inveja, ódio. É natural explodir. Não é possível arrumar a gravata ou pintar o rosto quando se briga. Não se fica bonito, o rosto incha com ou sem lágrimas. Dar um tempo é se reprimir, supor que se sai e se entra em uma vida com indiferença, sem levar ou deixar algo. Dar um tempo é uma invenção fácil para não sofrer. Mas dar um tempo faz sofrer pois não se diz a verdade. Dar um tempo é igual a praguejar “desapareça da minha frente”. É despejar, escorraçar, dispensar. Não há delicadeza. Aspira ao cinismo. É um jeito educado de faltar com a educação. Dar um tempo não deveria existir porque não se deu a eternidade antes. Quando se dá um tempo é que não há mais tempo para dar, já se gastou o tempo com a possibilidade de um novo romance. Só se dá o tempo para avisar que o tempo acabou. E amor não é consulta, não é terapia, para se controlar o tempo. Quem conta beijos e olha o relógio insistentemente não estava vivo para dar tempo. Deveria dar distância, tempo não. Tempo se consome, se acaba, não é mercadoria, não é corpo. Tempo se esgota, como um pássaro lambe as asas e bebe o ar que sobrou de seu voo. Qualquer um odeia eufemismo, compaixão, piedade tola. Odeia ser enganado com sinônimos e atenuantes. Odeia ser abafado, sonegado, traído por um termo. Que seja a mais dura palavra, nunca dar um tempo. Dar um tempo é uma ilusão que não será promovida a esperança. Dar um tempo é tirar o tempo. Dar um tempo é fingido. Melhor a clareza do que os modos. Dar um tempo é covardia, para quem não tem coragem de se despedir. Dar um tempo é um tchau que não teve a convicção de um adeus. Dar um tempo não significa nada e é justamente o nada que dói. Resumir a relação a um ato mecânico dói. Todos dão um tempo e ninguém pretende ser igual a todos nessa hora. Espera-se algo que escape do lugar-comum. Uma frase honesta, autêntica, sublime, ainda que triste. Não se pode dar um tempo, não existe mais coincidência de tempos entre os dois. Dar um tempo é roubar o tempo que foi. Convencionou-se como forma de sair da relação limpo e de banho lavado, sem sinais de violência. Ora, não há maior violência do que dar o tempo. É mandar matar e acreditar que não se sujou as mãos. É compatível em maldade com “quero continuar sendo teu amigo”. O que se adia não será cumprido depois.”

— Fabrício Carpinejar.

30 de set. de 2014

Borboletas - Mario Quintana

Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande. As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as delas.
Temos que nos bastar… nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém. As pessoas não se precisam, elas se completam… não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama)
e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você. O segredo é não correr atrás das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar, não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

29 de set. de 2014

"Eu nunca vou entender porque a gente continua voltando pra casa querendo ser de alguém, ainda que a gente esteja um ao lado do outro. Eu nunca vou entender porque você é exatamente o que eu quero, eu sou exatamente o que você quer, mas as nossas exatidões não funcionam numa conta de mais...
Mas aí, daqui uns dias... você vai me ligar. Querendo tomar aquele café de sempre, querendo me esconder como sempre, querendo me amar só enquanto você pode vulgarizar esse amor. Me querendo no escuro. E eu vou topar. Não porque seja uma idiota, não me dê valor ou não tenha nada melhor pra fazer. Apenas porque você me lembra o mistério da vida. Simplesmente porque é assim que a gente faz com a nossa própria existência: não entendemos nada, mas continuamos insistindo."

Tati Bernardi

Constante feat. Inconstante

Me pego constantemente inconstante...



Constante

adj. Que integra alguma coisa; que constitui (algo); que pertence a; incluído: livro constante da biblioteca.
Que não sofre alteração; inalterável: o constante balanço do mar.
Que tende a se repetir de maneira contínua; permanente: o som constante da chuva.
Em que há continuidade e progressão; progressivo: o constante desenvolvimento das árvores.
Diz-se do número (quantidade física) que não se altera em todas as fórmulas matemáticas caracterizadas por especificarem determinados fenômenos universais ou certas circunstâncias específicas (fenômenos, propriedades etc.)
Linguística. Diz-se de qualquer elemento que não varia; invariante.
Matemática. Que independe do conjunto determinado por variáveis.
(Etm. do latim: constans.antis)





Inconstante

adj. Que pode ser alvo de mudança(s); que pode sofrer variações; que não se mantém permanente; mutável ou variável: comportamento inconstante; trabalho inconstante.
Diz-se da pessoa que não consegue ser estável em seus comportamentos, sentimentos, opiniões e/ou atitudes; diz-se de quem muda com frequência;
Que não demonstra fidelidade; que se comporta levianamente: sempre foi um pai inconstante.
s.m. e s.f. Essa pessoa; aquele ou aquela que é inconstante; instável.
(Etm. do latim: inconstans.antis)

3 de set. de 2014

Descobrindo a importância dos sacrifícios

A palavra “sacrifício”, é geralmente mal compreendida. As pessoas a associam a algo “ruim”, justamente porque vivemos numa sociedade que valoriza o fácil, que estimula o comportamento preguiçoso. Todavia, esta palavra nasce da união dos termos “sacro” e “ofício”, ou seja, “trabalho sagrado”. Muitas vezes nos vemos em posição de impotência e somos levados a sacrificar alguns sonhos e a entender que, por mais poderosos que sejamos, existem circunstâncias em que simplesmente nada ou pouco podemos fazer. O conselho para este momento... vou sugerir que adquire a necessidade de cultivar a espera e entender que a impotência é, antes de tudo, uma lição de humildade. Tudo passa e você certamente se abrirá a tempos melhores no futuro, sentindo que seus planos (no momento paralisados) fluirão a contento.

Conselho: Procure meditar a respeito das coisas que interiormente lhe bloqueiam.