21 de nov. de 2010

Nóhtas Fiskáis

Decadência da Ética
Apanhamos (quem lembra?) em flagrante a usurpação do erário (dinheiros públicos), japoneses relapsos insistiam em fugir da vergonha, se enforcando. Mas para a rigida moral japonesa - de quase 50% da população, um (foi) espanto -  a vergonha continua. Exige haraquiri.

Ascendência da Ética
E no Brasil ninguem foge à vergonha da bagunça, tomando atitude autopunitiva, e assim escapando pela estreita porta do caminho sem volta(?) Claro que foge.
Mas a mídia com pão e manteiga nem registra isso. Registro eu, aqui, cavalheiro(?) sans peur e sans... seja la o que isso seja.
Lembro que noutro dia um deputado, apanhado ao mesmo tempo pelo mensalão, pela operação sanguessuga e pela navalha na carne (barbacabeloebigode), saltou do décimo andar do edificio em que morava em Brasilia. Se bem que saltou pra dentro, é verdade. Mas ja é um começo.

Exemplo Inutil

Santos Dumont, penitente e amargurado, dizem que se suicidou quando teve consciencia do que faziam com sua pacifica aviação que ele ajudou a inventar. Ate hoje nenhum diretor de TV tomou a mesma atitude, apesar da utilização que se deu a esse maravilhoso invento(emtermos).

Freud, 2 ou 3 coisas que eu acho que sei dele
Uma: no inicio do seculo passado um neto chegou perto dele, Freud, e perguntou: "Vô, mulher tem perna?". Era assim que era. Claro que ja tinha muita gente sabendo, e fazendo, o que era fleur-de-rose e boquete. Mas essa não era a do nosso amigo. Pergunta que não quer calar: como se atravia ele a saber tanto sobre sexo? E como conciliar as lições que ele propagava com o sexo hodierno (!) que faz parte de qualquer vestibular: Isso quando não é praticado na creche. Ou no convento, pelos pedófilos de plantão.
Duas: Alma Mahler, a Viúva das Quatro Artes (Mahler, Kokoschca, Franz Werfel), quandocasada com Mahler (genio musical, mas maluquinho que voce desse um teco nele soava como copo de cristal), aconselhou ele a ir falar com Freud. Mahler foi. Ele e Freud ficaram umas duas horas andando e conversando num daqueles maravilhosos jardins austriacos. Uma semana depois Freud mandou a conta. Alma nunca mais falou com ele. Sempre que se referia a ele, perguntava a Mahler: "E como vai o idiota?".

Lula e a Autobiografia dos Outros
Na India (um tempo atraz), para todos os indios ouvirem (são indios, pois não?), Lula declarou que se tornou Gahndiano desde que leu um livro sobre a vida do extraordinario monarca (lider de mais de um bilhão de pessoas).
Palhaçada, viu! Vou mandar pro Lula um livro do Arthur Koestler contando algumas historinhas de Gahndi; a dos ternos que ele instruia os deputados a fazer em roca colocada no congresso, um terno que custava cinco vezes o preço de um terno comprado em Savile Row; a historia das sobrinhas com que ele dormia pra resistir à tentação (sempre fracassava); a de suas viagens a África do Sul em vagão de terceira (recheado de primeira), etc (et cetara).

8 de nov. de 2010

Preciso de Alguém - Charlie Chaplin



Preciso de alguém...
Que me olhe nos olhos quando falo.
Que ouça as minhas tristezas e neuroses com paciência.
E, ainda que não compreenda, respeite os meus sentimentos.
Preciso de alguém, que venha brigar ao meu lado sem precisar ser convocado, alguém Amigo o suficiente para dizer-me as verdades que não quero ouvir, mesmo sabendo que posso odiá-lo por isso.
Nesse mundo de céticos, preciso de alguém que creia, nessa coisa misteriosa, desacreditada, quase impossível: - A Amizade.
Que teime em ser leal, simples e justo, que não vá embora se algum dia eu perder o meu ouro e não for mais a sensação da festa.
Preciso de um Amigo que receba com gratidão meu auxilio, a minha mão estendida.
Mesmo que isto seja muito pouco para suas necessidades.
Preciso de um Amigo que também seja companheiro, nas farras e pescarias, nas guerras e alegrias, e que no meio da tempestade, grite em coro comigo; "Nós ainda vamos rir muito disso tudo" e ria muito.
Não pude escolher aqueles que me trouxeram ao mundo, mas posso escolher meu Amigo.
E nessa busca empenho a minha própria alma, pois com uma Amizade Verdadeira, a vida se torna mais simples, mais rica e mais bela...

1 de nov. de 2010

Jazz... mais vivo do que nunca...

Quem não gosta de Jazz?
Não é meu som preferido, mas mesmo assim eu 'amodoro' Jazz. Ainda mais quando se trata da diva do Jazz, Billie Holiday.



Não importa quantas vezes você veja, é sempre fascinante. Billie Holiday meneando graciosamente a cabeça, os olhos brilhando de prazer e admiração enquanto acompanham a performace dos músicos da banda, que fazem um circulo curioso em torno de sua figura poderosa, como fiéis mosqueteiros. E que musicos hein! Os saxofonistas Ben Webster e Lester Young, parceiro de tantas horas, e o trompetista Roy Eldridge alternam solos, um melhor que o outro. E, quando ela canta, é como se fosse a coisa mais natural do mundo - sem duvida, é a mais encantadora. O documentario, agil e eficaz, se limita a contar bem a historia, sem maiores "arroubos" criativos. Mas é suficiente quando se trata de Billie Holiday.
E pra quem gosta de boa musica, tem outros titulos da coleção Masters of American Music, originalmente uma premiada série:  Thelonious Monk, Charlie Parker e Historia do Jazz. Entre outros que estao a caminho. Cada DVD ainda traz um CD com o melhor do biografado.

DVD Lady Day - The Many Faces of Billie Holliday,  Billie Holiday, Music Brokers, +/- R$ 55.