Individualismo e Coletividade

Será que o individualismo corroeu qualquer possibilidade de projetos coletivos e engajamento político?
Será que ele venceu e só olhamos para os outros como concorrentes a serem vencidos?
A pergunta que produz insônia nos pensadores da atualidade é:
"Como religar a expressão de si com a necessidade de coletivo?"
O que é educar? Cícero (106-43 a.C.) Conceitua "educatio" como criação dos filhos, a instrução, a doutrina. Fala também em "educere" que seria fazer sair, tem um sentido de dar à luz, como no parto.
Enfim, a educação é adquirida e transmitida a partir da nascimento com as experiências e relações cotidianas.
A família e a sociedade contribuem - significativamente - com o desenvolvimento das faculdades físicas, morais e intelectuais das pessoas.
Toda cultura tem suas diferenças, há estímulos e repressões.
Na nossa cultura os homens, por exemplo, são proibidos de chorar - como se fosse um sinal de fraqueza - e as mulheres são mais incentivadas a expressar o que sentem.
Hoje isto esta mudando, homens e mulheres podem e devem expressar seus sentimentos.
Sentimentos e emoções, ser afetivo é ser humano; direta ou indiretamente, a efetividade é importante, pois influencia o pensamento e a conduta do individuo.
É a efetividade que dá valor e representa nossa realidade.
Valoriza tudo em nossa vida, tudo que esta fora de nós, fatos, acontecimentos;
bem como aquilo que esta dentro de nós, medos, conflitos, anseios etc., tanto passados como futuros.
É pensar no que esta em questão agora, buscar a melhor forma de viver a vida daqui em diante.
Faz parte da vida humana competir.
Mas excluir o outro, a competição só vai ressaltar um sujeito fraco e desconfiado.
Não deixar o individualismo separar o “ser” do espírito de coletividade.
O modo como uma pessoa é educada quando criança, faz toda diferença no adulto de amanhã.

"Muda que quanto a gente muda, o mundo muda com a gente.
A gente muda o mundo na mudança da mente
e quando a mente muda, a gente muda pra frente".

(Gabriel, o pensador)