30 de set. de 2009

VÁRYAS

Um político corrupto e um gambá seriam até suportáveis se não fosse o cheiro.
O cinema criou o Herói Sem Causa. Nós inventamos o Canalha Sem Jaça.


Me in?
Cientistas afirmam que há 365 espécies animais em extinção. Temo...

Efeito
Pena que, no referendo, o SIM não tivesse vencido. Se vencesse, dizem alguns amigos que votaram pelo NÃO, todas as grades dos edifícios onde moram os SIMs seriam imediatamente retiradas.

Nota musical ou Momentos Históricos
Algumas vezes Tom Jobim batucava staccato numa tecla do piano e proclamava, com seu riso maroto:
“Kol Róiter! (KOELLREUTER)”. Tom lembrava o maestro-gênio-maluco que vi, na rua em frente a um teatro em uma cidade qualquer, regendo alguns operários que tinham trabalhado na reconstrução do teatro. Era uma Composição pra Martelo e Serrotes. Comentei com minha amiga ao lado: “Não vai melhorar a Musica. E corre o risco de estragar bons carpinteiros”.

Destino
Lula, igualzinho a FhC, qualquer um percebe, é fascinado pela pompa. E é sempre engolido pelas circunstâncias.

Custo x benefício
Na carta de vinhos de um restaurante, frequentado por Oscar Niemeyer estão alistados os vinhos mais caros do pedaço. Um dos mais caros é o Romanée Conti*. É, aquele mesmo que o Duda Mendonça oferecia ao Lula, quando este ainda era pobre. Preço da garrafa – R$ 38 000,00.
(*) “O bocado sabe graciosamente com delicada mineralidade enquanto o tom delicado e elegante do tanino aguça o palato.”

Nanoliteratura
Uma professora convidou alguns alunos promissores – e a mim também! – pra que escrevessem um conto com cinqüenta letras. Aqui esta o meu:

- Capitão, tem que me estuprar em ½ minuto; às 8 o navio explode.

Como do titulo do conto não se exigia limitação, escrevi este titulo:

“Emocionante relato do encontro de Marco Ramirez, comandante de um navio misto, de carga, passageiros e pesca, no Caribe, no momento em que descobriu que a bela turista inglesa era, na verdade, uma perigosa terrorista cubana que tentava penetrar num porto do sul da Florida, para dinamitar a alfândega local, e procurou forçá-la a favores sexuais”.

Nota! [Lei Seca]


O homem é o único animal que cuida bem do animal que vai comer

Burocracia, esse sistema de poder estatal, fascista por principio, nazista na execução, decidiu, que quem não bebe deve ser punido por causa do cidadão que bebe.
Quer dizer, se eu, que bebo pouco, só o que comporto, vou ser punido pelo Jaguar (Confesso que Bebi), apologista da vinhaça, do raposear, do filho da boa mãe, da libação, da borracheira, da carraspana, enfim, da boca líquida – eia, Baco!
E pois, deram os burocratas ao guardinha da esquina, semi-alfabetizado pela educação (se os universitários e os formadores de opinião são o que são, imagina o guarda), fraco pela desnutrição, ideologizado pela corrupção lá de cima ("ilegal, e daí?"), deram a ele poder de fogo absoluto.
Um bafômetro (coisa nojenta no nome e na prática) e autoridade para deter qualquer automobilista, qualquer um, aquilo que os franceses chamam de todo mundo e seu pai.
E tomar, do que se recusar a pagar a pequena multa de novecentos e quarenta e cinco reais e perder a carteira, se não tiver 100 trocados. Pois, humano como qualquer Cacciola, o guardinha vai preferir resolver o negócio in loco.
E não esperem eu dizer que nem todo guarda leva o seu, que há exceções, como escrevem, precavidamente, alguns colegas - entre os quais também há exceções.
Na minha precária experiência ninguém é honesto às 3 da manhã ganhando pouco e podendo muito.
Ah, e repito: tenho imenso desagrado por slogans como essa tolerância zero, que na verdade quer dizer intolerância 1000. Como tenho pelo constante lulismo semi-árido, que, sem demagogia, é um fértil semi-úmido.
**Então estamos assim: sou médica, tomei duas taças de vinho com uns amigos, e mesmo se não tomei, posso ser detido na esquina pra que me testem e eu me explique enquanto, à minha espera, uma pessoa inteiramente sóbrio morre do coração.
E paro por aqui, deixando uma sujestão (é com jota mesmo, vocês não leram errado).
Por que apenas não proibir os carros de, entre as 11 da noite e as 5 da manhã, andar a mais de 50 quilômetros? Fora dessas horas não tenho noticia de bêbado dirigindo adoidado. E nessas horas tem pouco "movimento". Limitado a 50 quilômetros o cidadão não se sentirá cerceado. Estará indo mais depressa do que na "hora do movimento". E atravessará a cidade em minutos.
Mas, e onde é que fica a porcaria do poder do "estado"?

28 de set. de 2009

I am:...

I've been wanting to write about me but every time I start for some odd reason I delete everything and start all over again until I end up with nothing on my mind. This past week has been very bizarre.

I am:
a young lady you will never forget.
way to honest.
an art lover.
in love.
very passionate.
sometimes irresponsible.
full time friend part time lover.
most likely to be sarcastic.
very open minded.
friendly but only when I want to.
not the type of person that takes advantage of people.
book worm.
interested in learning from anything, anyone, anytime.
I AM A DREAMER.

22 de set. de 2009

The beginning...

Do not seal up the words of the prophecy, for the time is near
Let the evildoers still do evil, and the filthy still be filthy
And the righteous still do right, and the holy still be holy
Behold, I am coming soon
I am the alpha and the omega
The first and the last
The beginning and the end.

18 de set. de 2009

Confiteor...

Acho que vou confessar-lhes alguns “pecados” meus, involuntários embora, bem-intencionados certamente, mas isso – ai de mim, porque se esperam grandes lamentações da parte dos penitentes – não impede assistir razão ao bom São Bernardo, que, segundo me disseram, foi quem pela primeira vez observou que o caminho do inferno é pavimentado de boas intenções.
O pior cego é o que não quer ver, outra cruel verdade. Não era propriamente que eu não quisesse ver, era talvez ignorância, quiçá burrice, possivelmente má vontade, despeito, inveja e outros tantos sentimentos malfazejos, que muitas vezes nos danificam a visão e o bom juízo quando estamos apaixonados. Ou pode ser até que, simultaneamente, as artimanhas do Inimigo também tivessem me assolado, de tal forma que talvez consiga alegar, em minha frágil defesa, que pequei, sim, mas pequei por não haver socorrido da Providencia.
Eu não tinha percebido nada antes de a palavra dela (esse “dela” aí se refere a ela, não escrevo o nome porque, por enquanto, é privilégio de pouquíssimos saber de quem se trata) me haver finalmente iluminado.
Falava ela a seus amigos e disse que nunca foi sério, e que não tinha nem condições de ser “sério” ou qualquer coisa assim, pois as palavras exatas não vêm ao caso. O que vem ao caso é que, subitamente, notei que antes estava vendo tudo ao contrario, que não tinha ate hoje entendido nada. O sentimento de retaliar é talvez complexo demais, excessivamente multifacetado para ser visto em espaço, no caso tão pequeno quanto este. Ainda maravilhada, com os olhos faiscantes, não ouso dramatizar mais as minhas dores, a começar por ela, no ver dela não passou de um “passatempo”. E é verdade, não dá pra olhar, nem se quer um pedacinho, depois de tudo que fizeram. Por mais que tenha sido uma doce dor. Acordei pra tudo que é mais e melhor na vida.
E a sabedoria superior dela?
Mais ambígua não pode haver. Em matéria de posição, só há uma de que ela não goste. Para seu oportunismo (perdão), senso de oportunidade, pode vir do centro, da esquerda, da direita... Só sei que ela traça, nem quer saber quem são, e nem vê utilidade neles – acho que só não aceita ficar por baixo, sei que já experimentou e não gostou tanto assim que pouca ousadia dava a época em que ninguém a segurava. E a vida que ela “acha” que esta construindo, será que já parou pra pensar nisso? Se ela fosse atriz, já teria ganhado um Oscar. Os filólogos estão conclamados a batizar – tremei, radicais greco-latinos! Paria dessa sociedade, Abalai-vos! Verbos africanos e nativos! – esta nova maneira de atuar...
Não há mais espaço para falar, é uma pena. Ela, porem, estará sempre aqui, para minha triste alegria. Mas como, haverá mais uma chance? Bem, ela diz que não e seus amigos também, mas sabem como são essas coisas. Ela muda muito de idéia e me disseram que ela respondeu “quem sabe né” ao lhe fazer ver, que os sentimentos não acabam. Tranquila. De minha parte, finalmente vi uma luz. E espero que nenhum apagão – essa coisa de intrigeiros – não venha atrapalhar tudo.