1 de out. de 2014

"Dar um tempo..."

“Não conheço algo mais irritante do que dar um tempo, para quem pede e para quem recebe. O casal lembra um amontoado de papéis colados. Papéis presos. Tentar desdobrar uma carta molhada é difícil. Ela rasga nos vincos. Tentar sair de um passado sem arranhar é tão difícil quanto. Vai rasgar de qualquer jeito, porque envolve expectativa e uma boa dose de suspense. Os pratos vão quebrar, haverá choro, dor de cotovelo, ciúme, inveja, ódio. É natural explodir. Não é possível arrumar a gravata ou pintar o rosto quando se briga. Não se fica bonito, o rosto incha com ou sem lágrimas. Dar um tempo é se reprimir, supor que se sai e se entra em uma vida com indiferença, sem levar ou deixar algo. Dar um tempo é uma invenção fácil para não sofrer. Mas dar um tempo faz sofrer pois não se diz a verdade. Dar um tempo é igual a praguejar “desapareça da minha frente”. É despejar, escorraçar, dispensar. Não há delicadeza. Aspira ao cinismo. É um jeito educado de faltar com a educação. Dar um tempo não deveria existir porque não se deu a eternidade antes. Quando se dá um tempo é que não há mais tempo para dar, já se gastou o tempo com a possibilidade de um novo romance. Só se dá o tempo para avisar que o tempo acabou. E amor não é consulta, não é terapia, para se controlar o tempo. Quem conta beijos e olha o relógio insistentemente não estava vivo para dar tempo. Deveria dar distância, tempo não. Tempo se consome, se acaba, não é mercadoria, não é corpo. Tempo se esgota, como um pássaro lambe as asas e bebe o ar que sobrou de seu voo. Qualquer um odeia eufemismo, compaixão, piedade tola. Odeia ser enganado com sinônimos e atenuantes. Odeia ser abafado, sonegado, traído por um termo. Que seja a mais dura palavra, nunca dar um tempo. Dar um tempo é uma ilusão que não será promovida a esperança. Dar um tempo é tirar o tempo. Dar um tempo é fingido. Melhor a clareza do que os modos. Dar um tempo é covardia, para quem não tem coragem de se despedir. Dar um tempo é um tchau que não teve a convicção de um adeus. Dar um tempo não significa nada e é justamente o nada que dói. Resumir a relação a um ato mecânico dói. Todos dão um tempo e ninguém pretende ser igual a todos nessa hora. Espera-se algo que escape do lugar-comum. Uma frase honesta, autêntica, sublime, ainda que triste. Não se pode dar um tempo, não existe mais coincidência de tempos entre os dois. Dar um tempo é roubar o tempo que foi. Convencionou-se como forma de sair da relação limpo e de banho lavado, sem sinais de violência. Ora, não há maior violência do que dar o tempo. É mandar matar e acreditar que não se sujou as mãos. É compatível em maldade com “quero continuar sendo teu amigo”. O que se adia não será cumprido depois.”

— Fabrício Carpinejar.

30 de set. de 2014

Borboletas - Mario Quintana

Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande. As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as delas.
Temos que nos bastar… nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém. As pessoas não se precisam, elas se completam… não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama)
e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você. O segredo é não correr atrás das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar, não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

29 de set. de 2014

"Eu nunca vou entender porque a gente continua voltando pra casa querendo ser de alguém, ainda que a gente esteja um ao lado do outro. Eu nunca vou entender porque você é exatamente o que eu quero, eu sou exatamente o que você quer, mas as nossas exatidões não funcionam numa conta de mais...
Mas aí, daqui uns dias... você vai me ligar. Querendo tomar aquele café de sempre, querendo me esconder como sempre, querendo me amar só enquanto você pode vulgarizar esse amor. Me querendo no escuro. E eu vou topar. Não porque seja uma idiota, não me dê valor ou não tenha nada melhor pra fazer. Apenas porque você me lembra o mistério da vida. Simplesmente porque é assim que a gente faz com a nossa própria existência: não entendemos nada, mas continuamos insistindo."

Tati Bernardi

Constante feat. Inconstante

Me pego constantemente inconstante...



Constante

adj. Que integra alguma coisa; que constitui (algo); que pertence a; incluído: livro constante da biblioteca.
Que não sofre alteração; inalterável: o constante balanço do mar.
Que tende a se repetir de maneira contínua; permanente: o som constante da chuva.
Em que há continuidade e progressão; progressivo: o constante desenvolvimento das árvores.
Diz-se do número (quantidade física) que não se altera em todas as fórmulas matemáticas caracterizadas por especificarem determinados fenômenos universais ou certas circunstâncias específicas (fenômenos, propriedades etc.)
Linguística. Diz-se de qualquer elemento que não varia; invariante.
Matemática. Que independe do conjunto determinado por variáveis.
(Etm. do latim: constans.antis)





Inconstante

adj. Que pode ser alvo de mudança(s); que pode sofrer variações; que não se mantém permanente; mutável ou variável: comportamento inconstante; trabalho inconstante.
Diz-se da pessoa que não consegue ser estável em seus comportamentos, sentimentos, opiniões e/ou atitudes; diz-se de quem muda com frequência;
Que não demonstra fidelidade; que se comporta levianamente: sempre foi um pai inconstante.
s.m. e s.f. Essa pessoa; aquele ou aquela que é inconstante; instável.
(Etm. do latim: inconstans.antis)

3 de set. de 2014

Descobrindo a importância dos sacrifícios

A palavra “sacrifício”, é geralmente mal compreendida. As pessoas a associam a algo “ruim”, justamente porque vivemos numa sociedade que valoriza o fácil, que estimula o comportamento preguiçoso. Todavia, esta palavra nasce da união dos termos “sacro” e “ofício”, ou seja, “trabalho sagrado”. Muitas vezes nos vemos em posição de impotência e somos levados a sacrificar alguns sonhos e a entender que, por mais poderosos que sejamos, existem circunstâncias em que simplesmente nada ou pouco podemos fazer. O conselho para este momento... vou sugerir que adquire a necessidade de cultivar a espera e entender que a impotência é, antes de tudo, uma lição de humildade. Tudo passa e você certamente se abrirá a tempos melhores no futuro, sentindo que seus planos (no momento paralisados) fluirão a contento.

Conselho: Procure meditar a respeito das coisas que interiormente lhe bloqueiam.

24 de ago. de 2014

EXTREMOS DA PAIXÃO - CAIO FERNANDO DE ABREU



Não, meu bem, não adianta bancar o distante lá vem o amor nos dilacerar de novo...




Andei pensando coisas. O que é raro, dirão os irônicos. Ou "o que foi?" - perguntariam os complacentes. Para estes últimos, quem sabe, escrevo. E repito: andei pensando coisas sobre amor, essa palavra sagrada. O que mais me deteve, do que pensei, era assim: a perda do amor é igual à perda da morte. Só que dói mais. Quando morre alguém que você ama, você se dói inteiro(a)- mas a morte é inevitável, portanto normal. Quando você perde alguém que você ama, e esse amor - essa pessoa - continua vivo(a), há então uma morte anormal. O NUNCA MAIS de não ter quem se ama torna-se tão irremediável quanto não ter NUNCA MAIS quem morreu. E dói mais fundo- porque se poderia ter, já que está vivo(a). Mas não se tem, nem se terá, quando o fim do amor é: NEVER.
Pensando nisso, pensei um pouco depois em Boy George: meu-amor-me-abandonou-e-sem-ele-eu-nao-v... Lembrei de John Hincley Jr., apaixonado por Jodie Foster, e que escreveu a ela, em 1981: "Se você não me amar, eu matarei o presidente". E deu um tiro em Ronald Regan. A frase de Hincley é a mais significativa frase de amor do século XX. A atitude de Boy George - se não houver algo de publicitário nisso - é a mais linda atitude de amor do século XX. Penso em Werther, de Goethe. E acho lindo.
No século XX não se ama. Ninguém quer ninguém. Amar é out, é babaca, é careta. Embora persistam essas estranhas fronteiras entre paixão e loucura, entre paixão e suicídio. Não compreendo como querer o outro possa tornar-se mais forte do que querer a si próprio. Não compreendo como querer o outro possa pintar como saída de nossa solidão fatal. Mentira:compreendo sim. Mesmo consciente de que nasci sozinho do útero de minha mãe,berrando de pavor para o mundo insano,e que embarcarei sozinho num caixão rumo a sei lá o quê, além do pó.O que ou quem cruzo entre esses dois portos gelados da solidão é mera viagem: véu de maya, ilusão, passatempo.E exigimos o terno do perecível, loucos.
Depois, pensei também em Adèle Hugo, filha de Victor Hugo. A Adèle H. de François Truffaut, vivida por Isabelle Adjani. Adèle apaixonou-se por um homem. Ele não a queria. Ela o seguiu aos Estados Unidos, ao Caribe, escrevendo cartas jamais respondidas, rastejando por amor. Enlouqueceu mendigando a atenção dele. Certo dia, em Barbados, esbarraram na rua. Ele a olhou. Ela, louca de amor por ele, não o reconheceu. Ele havia deixado de ser ele: transformara-se em símbolo sem face nem corpo da paixão e da loucura dela. Não era mais ele: ela amava alguém que não existia mais, objetivamente. Existia somente dentro dela. Adèle morreu no hospício, escrevendo cartas (a ele: "É para você, para você que eu escrevo" - dizia Ana C.) numa língua que, até hoje, ninguém conseguiu decifrar.
Andei pensando em Adèle H., em Boy George e em John Hincley Jr. Andei pensando nesses extremos da paixão, quando te amo tanto e tão além do meu ego que - se você não me ama: eu enlouqueço, eu me suicido com heroína ou eu mato o presidente. Me veio um fundo desprezo pela minha/nossa dor mediana, pela minha/nossa rejeição amorosa desempenhando papéis tipo sou-forte-seguro-essa-sou-mais-eu. Que imensa miséria o grande amor - depois do não, depois do fim - reduzir-se a duas ou três frases frias ou sarcásticas. Num bar qualquer, numa esquina da vida.
Ai que dor: que dor sentida e portuguesa de Fernando Pessoa - muito mais sábio -, que nunca caiu nessas ciladas. Pois como já dizia Drummond, "o amor car(o,a,) colega esse não consola nunca de núncaras". E apesar de tudo eu penso sim, eu digo sim, eu quero Sins.



(extraído do livro Pequenas Epifanias)

21 de ago. de 2014

Dói Menos.

Cara, eu sei, acredite em mim, eu sei que não é fácil encontrar a paz, é complicado, nunca disse e aposto que nunca lhe disseram que seria fácil encontra-la. Se eu posso te ajudar? Olha, tirar os seus problemas com as mãos, eu não tenho esse dom. Então como eu posso te ajudar? Cara, vou continuar sendo eu mesma contigo, vou te ouvir, escutar com atenção, se estiver ao meu alcance, vou dar os meus pitacos, minhas opiniões. Quer um abraço? Chega ai moleque, vou te abraçar, estender a mão. Você me conhece, não sou de negar um dedo de prosa, com um amigo, ou colega ou com qualquer outra pessoa.
Eu sei que quando estamos nessa busca pela paz, - digo por mim, parece uma coisa né, a gente senta em qualquer banco, e a verdade faz questão de estampar em High Definition na sua frente tudo o que anda lhe perturbando a alma, é foda. Mas olhar para elas de mente aberta e coração sereno ajuda de uma maneira impressionante. Ninguém gosta da verdade, aceitam, engolem como se tivesse engolindo aquele remédio amargo. Prefiro mil vezes uma verdade, áspera, aquelas que arranham a garganta, do que uma "mentirinha" que "acaricia" a alma. Para ter paz meu amigo, você tem que estar preparado para a guerra, independente contra quem você esteja lutando, e acredite uma briga com a sua própria consciência é muito mais tensa que uma briga com algum barbado na balada.
É parceiro, o que eu posso lhe falar? Aceita a verdade jow, dói menos. 

20 de jul. de 2014

Só não desiste...

Quem já pensou em desistir quando tudo parecia estar bem? Quando do nada chega uma terceira pessoa, ou uma sequencia de coisas acontecem e você começa a sentir o peso da concorrência? Quando você está lá, nadando e nadando e quando chegamos, parece que foi para morrer na praia? Bate aquele desanimo né?

Sempre quando chega alguém até a minha pessoa me dizendo, “Porra Polly, mas está acontecendo isso e isso e aquilo, eu não sei mais o que fazer...”.  Eu costumava dar esse conselho: "parar quando está na frente não é a mesma coisa que desistir". Faz sentido, não é? É faz um pouco, e hoje analisando melhor é um tipo de conselho que não se encaixa para todos.
Eu, por exemplo, não faço uso desse conselho, por vários motivos, mas o principal deles é esse: Eu, Poliana, tenho 26 anos, já pintei e bordei por um monte de lugar, já tive perdas que me tiraram o folego, já conheci pessoas que me tiraram o folego, e conheço pessoas que ainda me tiram o folego. Creio que metade (para não dizer todas) das pessoas que conheço, já me decepcionaram de alguma forma, diretamente ou indiretamente. Já ouvi coisas que me deixaram sem o chão, já me levaram do céu ao inferno com uma simples frase. E quando você não precisa escutar nada, só pelas atitudes de uma pessoa você já percebe que ela foi/é uma tremenda “filha da mãe”. Quando você descobre que tem gente que tem vergonha de me dar um simples “oi” na rua, ou de ir comigo em tal lugar por que tem vergonha de mim? (Sim, conheço uma ou duas pessoas que são assim comigo, elas tem vergonha de mim.Triste né?) Fico incomodada? Jamais, um dia eu conto o motivo. Enfim, quem me conhece sabe que eu pago micos, me visto de qualquer maneira, gosto de falar alto, falar palavrão, dar gargalhadas, pagar altos micos, esses que ainda andam comigo, não se importam, são todos perdidos como eu.
Voltando lá na parada do conselho. Uma pessoa quando pára, ela definha até morrer, mesmo que aquilo que esteja fazendo com que ela pense em desistir esteja de alguma forma pesando mais do que os motivos que fizeram com que ela se mante-se firme até esse momento. Cara, se você conseguiu chegar até aqui, lutando, encarando tudo e todos, engolindo mais sapo que o normal, luta mais um pouco, não desiste. Você acredita em Deus? Eu costumo dizer que Ele não te entrega um fardo maior do que você pode carregar, se você está passando por essas “dificuldades”, paciência, que coisas boas estão por vir. Se ao invés de pensar em parar, você começasse a pensar em “mudar” na hora certa. Só não desiste. Não abandona o que te fez chegar até aqui. Corre atrás, batalha mais um pouco. Coisas boas acontecem quando você menos esperar.

 Sem esquecer que...
“Não basta viver, é necessário sentir-se vivo.”



Obs: Só disponho dos meus conselhos, quando os mesmos são solicitados. 

13 de jul. de 2014

Falsidade...

Estava conversando com um grande amigo, de longa data. E entre uma conversa e outra, saiu o assunto, "falsidade", e ele me perguntou, o que faria eu ser falsa com alguém? Bem, pois bem, é...
O que torna uma pessoa (que até então você poderia ser você mesma com ela), a se tornar uma pessoa falsa?
A privação (uma das coisas), isso torna a melhor pessoa, até o melhor caráter em "algo" falso, forçado, fingido. Privar alguém de ser ela mesmo, é nos meus olhos, um crime. Impedir um costume, um trejeito, uma maneira de vestir, agir ou pensar, até privar o corte de cabelo de costume da pessoa influencia na maneira como você passa a trata-la.
Você não gosta de algo na pessoa, Ok! é um direito seu. Agora querer que ela mude de um dia para o outro, já acho uma falta de respeito, para não dizer outra coisa (não posso falar palavrão hoje).
Agora voltando aqui para mim, olha pra mim e me enxerga, me escuta e me ouve, presta bastante atenção em mim. Lembra daquela Poliana que você conheceu 15 anos atras? Então, ela mudou. Lembra daquela que você conheceu 7 anos (depois que conheci ela)? Então ela também mudou. E você lembra daquela Poliana de quase 4 meses atrás? Essa também mudou. E o mais interessante de tudo, que ela (eu, Poliana)  continua a mesma pessoa. Quando eu disse que mudei, mudei pq eu quis, eu precisava mudar, Mudei com pessoas que até então eu podia ser eu mesma, mudei pensamentos, tratamento, algumas palavras, creio que até o visual mudei um pouco. Uns dizem que estou mais fria, quem me dera, ando mais quente, fervente (UI!), ando mais viva do que nunca, ando sentindo tudo, mais do que o normal, ando mais sentimental do que nunca, (leia-se sentimental e não burra, sim tem gente que confunde). Agora eu falo mais uma coisa, mudei pra mim, e não pra você, mudei pq renovar ideias e ideais é importante. Estou observando e ficando na minha, analisando tudo que fazem, comecei a dar o "ar da minha graça" só quando é solicitada. Não agrado ninguém com elogios, alias tenho uma preguiça enorme de tentar agradar, não obrigo ninguém a gostar de mim. Mas exijo o minimo de respeito, o seu direito acaba exatamente na hora que começa o meu...
Se você que me conhece a pouco tempo acha que sou falsa, está errado. Você confunde "educação" com "falsidade".
Eu não vou ser o que não sou só pra lhe agradar, e se você que acha que me conhece, só lhe digo uma coisa, se eu mudar contigo, te dou o direito de dizer para todos que com você "EU FAÇO QUESTÃO DE SER FALSA!".
E minha cara, sugiro veementemente - do fundo do meu coração, que a vossa excelentíssima que procure receber contribuições inusitadas na cavidade retal.

Palavrão! Educadamente...

Aprenda a falar palavrão de maneira educada!
As vezes estamos perto de pessoas mais idosas ou até mesmo religiosas e por questão de respeito, temos que maneirar no palavreado, pensando nisto alguém na internet bolou uma forma de falar palavrões de maneira bem educada, assim não ofende ninguém que está a sua volta!
Cu de bêbado não tem dono – O orifício rugado de um sujeito altamente alcoolizado não possui proprietário.
Pagar o mico – Creditar o primata.
Quebrar a cara – Romper a fisionomia.
Nem a pau – Sequer considerar a utilização de um longo pedaço de madeira.
Nem que a vaca tussa – Sequer considerar a possibilidade da fêmea bovina expirar fortes contrações laringo-bucais.
Chutar o balde – Derramar água pelo chão através do tombamento violento e premeditado de seu recipiente.
Filho da puta - Filho de uma inocente mãe que presta serviços sexuais a troco de dinheiro.
Tirar o cavalinho da chuva – Retirar o filhote de equino da perturbação pluviométrica.
Esticar as canelas – Alongar as tíbias.
A vaca foi pro brejo – A ruminante bovina deslocou-se para terreno sáfaro e alagadiço.
História pra boi dormir – Colóquio soporífero para gado bovino repousar.
Vai tomar no cu – Sugiro veementemente a Vossa Excelentíssima que procure receber contribuições inusitadas na cavidade retal.
Dar uma de João-sem-braço – Aplicar a contravenção do Sr. João, deficiente físico de um dos membros superiores.
Cair matando – Derrubar com mortais intenções.
Engolir o sapo – Deglutir o batráquio.
Chutar o pau da barraca – Derrubar com a extremidade do membro inferior o suporte central de uma das unidades de acampamento.
Dar um pé-na-bunda de alguém – Impulsionar bruscamente a extremidade do membro inferior contra a região glútea de alguém.
Encher o saco – Dar carga à bolsa escrotal.

Conversa mole pra boi dormir – Prosopopeia flácida para acalentar bovinos.

10 de jul. de 2014

E amor é diferente de amor.

Gostar é diferente de amar. E amor é diferente de amor. Vai de cada pessoa, de cada amizade. Eu sou o tipo de pessoa que ama todo mundo. Amo minha mãe, meu irmão, amigos e amigas, amo meus cachorros, amo a tia da panificadora que faz uma rosca com doce de leite, que gente é uma delicia. Amo o tio que vende geladinho, que cá entre nós é bom mas não chega aos pés do geladinho que a Ana (minha MELHOR de todas) faz. Amo gente que nunca vi pessoalmente. Amo gente que me trata bem e que nunca me viu. Amo gente educada, sabe aquele jovem que dá o lugar para aquela senhorinha dentro do ônibus? Amo também. Amo passarinhos e só tenho vontade de matar quando insistem em cantar na janela quando tento dormir (Porra! vai passarinhar em outra freguesia.) Amo o tio, o cobrador que deixa eu passar quando falta 0,50 centavos da passagem. Amo perfis fakes (shiiiiu!) Amo gente que considero pra caralho. Tenho irmãs, irmãos, cunhadas e cunhados, mãe e pai, tudo de consideração e AMO todos. Amo aquela pessoa que me faz rir, tipo, Jô Soares. Amo a Fátima Bernardes, ela é inteligente pra caramba.
Amo à 7 anos a mesma mulher e ela sabe disso, (amo também parte da família dela que eu conheço.) Amo o filho dela, (e ele disse que me ama também *-*).
Agora vamos ao ponto que quero chegar, apesar de eu dizer que os amo, (alguns sabem, pusque digo sempre) não significa que é o mesmo tipo de amor, para com todos, amo cada um de uma maneira, com certa moderação, ou simplesmente amo estar perto.
(Quem aqui não gosta de uma boa companhia?)
Alguns dizem que isso é um problema (né mãe?) Eu, Poliana, digo que amor nunca é demais, demonstrar carinho e tal. Tem gente que mistura esse "amor" com "eu tô afim de você".
Não confundem as coisas...
Eu te amo, mas não quero te comer.
Eu te amo e não quero deitar na tua cama.
Eu te amo mas não vou te emprestar dinheiro.
Eu te amo e não vou pagar sua bebida.
Eu te amo e não vou cobrir seus erros e fingir que nada está acontecendo.
Eu te amo mas não vou me fazer de burra pra você se sentir melhor.
Eu te amo mas é cada um na sua e Deus por todos.
Viva o Amor!

12 de jun. de 2014

Sem titulo

Meu amigo tá aqui a palavra, escrita, falada e significada por mim agora mesmo como é que você pode dizer que ela não existe, que as coisas que escrevo não tem nexo... o que eu falo ou deixo de falar é problema meu e vcs sabem como eu gosto de falar, gritar, rir, escandalizar FODA-SE, falo mesmo... Eu falo um monte, falo merda, falo palavrão, invento palavras, pinto e bordo com a gramática (gostosa demais, sua linda), dou as minhas alfinetadas e filosofadas baby, nem sofro, o que vc interpreta das coisas que escrevo - digo - é problema seu (e da gostosa da matemática).
Enfim, não precisa ter nexo pra vc, tem pra mim e com certeza tem pra alguém, caso contrario seu filho de uma chocadeira, ninguém ia ler aquela porra de blog... "Mas Polly vc não gosta de criticas?" Claro que gosto de criticas, prefiro mil vezes uma boa critica (leia-se 'critica verdadeira') do que um elogio bonitinho (leia-se 'elogio falso'). "Mas o pq disso tudo Polly?" Pq gosto de gente lucida em suas criticas, que faz uso de argumentos verdadeiros, baseados na porra de uma pesquisa decente seu cuzão. E vá encher o saco da chocadeira que lhe trouxe ao mundo seu merda.

30 de mai. de 2014

Decisões!

É galera, fui informada de alguns acontecimentos que estão chegando "à galope", como dizem lá das bandas de onde eu vim. Então como tudo é ensinamento para mim, vou compartilhar umas 'palavrinhas' com vocês. Prestem atenção, eu não vou tomar de vocês o que vocês entenderam, mas garanto que se não for hoje, um dia a própria vida vai tirar de vocês essas e outras lições. O que vocês compreendem disso é problema de vocês. (E da matemática se ela for gostosinha, peitão, bunda, e coxas *-*. Rsrs!)


Você se verá numa situação de encruzilhada (se não estiver já em uma) e sim, você sentirá enorme dificuldade em decidir qual o caminho mais adequado a tomar (eu tenho dificuldade nesse ponto, e você?). Por isso que eu digo "O que não pode ser resolvido, resolvido está". Então não fique afobado(a) demais, senta, respira fundo, dá uma pausa, e espere até que a situação se acalme e você possa tomar atitudes mais decisivas. Tem medo? Eu também tenho, não sou forte, de ferro ou qualquer coisa do tipo... Os medos que você sente neste momento são justificados (tudo pode ser justificado, menos traição, deem mais enfase ao "menos traição") pela sua percepção de que qualquer decisão incorrerá em situações difíceis. Se a coisa tá realmente feia, CALMA! de novo, senta, respira e não se preocupe, pois a própria vida se encarregará de dar uma solução para todas as questões que lhe atormentam. (geralmente é assim, lembra do que falei? "O que não pode ser resolvido, resolvido está." Então relaxa e goza - literalmente ou não. As coisas vão melhorar, confia, tenha fé em Deus, ou em vocês mesmo.

Conselho: Compreenda a inércia não como um problema, e sim como uma eventual solução.

23 de mai. de 2014

Falsidade.

Falsidade é a característica do que não é verdadeiro.

"De fato, o ser humano muitas vezes se sente, na nossa sociedade, quase obrigada a ser falso. A mentira, o engodo, o engano, a falsa aparência, a esnobação e a desfaçatez são gêneros de primeira necessidade nos relacionamentos entre as pessoas. O orgulho e a busca de reconhecimento trazem consigo a necessidade quase inadiável de aparentar algo que não se é.
A falsidade em sua concepção traz à pessoa certos proveitos, como, por exemplo, omitir sua condição, mostrar-se de maneira diferente para levar vantagens, obter lucros, ascensão social, desmoralizar outras pessoas, entre outros.
Essa parece ser a ética do mundo. Rui Barbosa, o grande jurista brasileiro, afirmou certa vez, dentre outras coisas, que de tanto ver triunfar a mentira e a falsidade, tinha até vergonha de ser honesto.
É fácil tornar um relato mais interessante acrescentando a ele alguns detalhes, como também é fácil fraudar uma história quando lhe dispensamos uma omissão ou ação. É simples deduzir que não existe o que se pode chamar de “falsidade particular”, ou seja, uma informação fora do verdadeiro não prejudica somente a pessoa que a pratica." (retirado de alguma page por ai, nas minhas andanças pela net)


Pois é, ontem depois que cheguei do trampo, eu e a minha linda, estávamos em uma conversa sobre falsidade e tal. (Eu sei que tinha coisa melhor pra fazer, tipo - transar - mas a conversa estava legal.)
Enfim, nós duas chegamos a uma conclusão, unanime, direta e decretamos que tem notas de 3 reais, valendo muito mais na praça, do que certas pessoas.

Fim!

22 de mai. de 2014

Perguntas!

Eu queria saber o que as pessoas pensam quando me vê, pelo jeito ficam bem curiosas, vira e mexe recebo perguntas em tumblr, e principalmente no meu e-mail (esqueci onde larguei ele, fórum, bate papos, sei lá...) Faz tempo que essas estão "guardadas".
Então, mais um remessa de perguntas sobre mim, que não vão acrescentar em nada na sua vida.


1- Indique alguém pra responder.
- Nop

2- Tem quantos anos?
- 26

3- Quando foi a última vez que chorou, e qual foi o motivo?
- Faz uns dias e o motivo não importa :)

4- Se pudesse pegar alguém do face, quem pegaria?
- Já pego

5- Qual é o seu apelido na época da escola?
- Polly

6- Com quem gostaria de estar agora?
-

7- Se pudesse abraçar alguém do face agora, quem abraçaria?
-

8- Uma banda/grupo que nunca seguiria?
- Todas, sem exceção.

9- Uma banda/grupo que nunca deixaria de seguir?
- Todas, sem exceção. (controverso não?)

10- Uma música inesquecível.
- Todas do Lulu Santos, principalmente a "Apenas Mais Uma De Amor"

11- Uma música que define perfeitamente a sua vida?
- Nesse momento não me vem nenhuma na memória.

12- Qual foi a coisa que você não fez, da qual se arrepende muito por não ter feito?
- Arrependimento 100% não tenho, eu faria novamente tudo que fiz, mas faria melhor. Entende?

13- É virgem?
- Peixes

14- Beijaria alguém do mesmo sexo que você?
- Meu bem, eu beijo, eu chupo, eu como, pinto e bordo com mulher.

15- Se considera uma pessoa bonita?
- Sim e não. Depende dos olhos kkkkkkk

16- Postaria fotos suas com peças íntimas?
- Não!

17- Oque Deus significa pra você?
- Meu melhor AMIGO, Um PAI, Um COMPANHEIRO. Meu TUDO!

18- Já namorou virtualmente?
- Sim.

19- Gostaria de namorar virtualmente?
- Não

20- Quem das suas redes sociais tem chance com você?
- Ninguém!

21- É patricinha, emo, ou nem um nem outro?
- Nem um e nem o outro.

22- Defina a sua personalidade em uma palavra.
- FILHADAPUTA

23- Beijaria um animal na boca?
- Nop

24- Estou apaixonado por você!
ENTÃO DESAPAIXONE!

21 de mai. de 2014

Aceitando a boa sorte!

A ideia é clara e objetiva: chegou o momento de gozar (sem trocadilhos moçada) da boa fortuna, que resulta não da sorte, mas do esforço empreendido. Não se culpe por conseguir coisas que outras pessoas queridas não conseguiram. Não devemos nos medir pelos outros, mas aceitar o nosso próprio sucesso e fazer com que este sucesso sirva de exemplo para os demais. Saiba exercitar seu senso de abundância e você terá diversas oportunidades para distribuir generosidade pelo mundo, multiplicando a felicidade obtida. Há momento em que a sorte se manifesta. Aceite-a, simplesmente, sem culpas ou excesso de filosofias!

Conselho: Multiplique a felicidade obtida.

Elimine o que não serve mais...

É chegado um importante momento em minha existência: o tempo para romper com tudo aquilo que não lhe serve mais e que você preservava apenas por manutenção de fachadas. Estas coisas que precisam ser eliminadas podem ser (e geralmente são) internas e têm a ver com hábitos, modelos mentais e expectativas falsas. Eu parei para analisar, e podem ser também relacionamentos (amoroso ou não), projetos que não dão em nada, ou seja, qualquer coisa que não faz mais nenhum sentido em minha vida e que eu (talvez) não tenha ainda a coragem de eliminar. Todavia, eu preciso agir, caso contrário a negatividade se tornará pior. É cara vou dar a cara a tapa e enfrentar com coragem este momento de varredura radical!


Conselho: A coragem é necessária para enfrentar problemas de difícil solução.

29 de jan. de 2014

"Coração" de madeira

Hoje eu recebi um sms muito do fofo, é uma amiga muita da fofa também. Esse sms falava de uma 'historinha' sobre, como diz o titulo, sobre um Coração de Madeira, é assim:



Coração de Madeira

Um menino cansado de ser magoado pela sua namorada, resolveu pendurar um coração de madeira no lugar onde eles sempre se encontravam, cada magoa ele pregava um prego no coração.

Certo dia, vendo aquilo ela perguntou:
-Amor, O que isso significa?

Ele respondeu:
-Cada prego uma magoa, cada buraco uma ferida!

Então, constrangida resolveu mudar. Com o tempo o coração já não tinha nenhum prego.

Então ela perguntou novamente:
-Amor, e agora?

E ele:
-Cada dia que você mudava eu retirava um prego.

Ela então olhou, e concluiu que magoas somem, mas as feridas permanecem para sempre...