22 de out. de 2009

Teoria minha, em defesa de César.

César, tinha acabado de descobrir o méson PI. Que logo uns amigos iconoclastas, capitaneados por um "cabeça", passaram a chamar de Teson PI (sem comentários). No ano passado César se meteu numa nova pesquisa, um projeto, na Bolívia. Mas, agrediram César, é sempre assim, e ele reagiu.
E aproveitou pra dar também uma tascada em declarações políticas de Einstein. Alem de estar de acordo com César, sobre certas afirmativas sociopoliticas de Einstein, hoje saí (sem alarde) em "defesa" de César. Como se ele precisasse. Mas estou firme com ele. Não me interessa se sua proposta é ou fosse aparentemente inviável.
Não sou física e acho que nem muito viável.
E defendo a tese de que o cientista, em qualquer ramo, sobretudo no micromundo e no macromundo, não descobre a coisa assim, mamãe, lá vem o bonde. As coisas sempre nascem na cabeça dele, e se confirmam na pesquisa. Raramente o contrario.
O universo é tão rico de possibilidades que toda teoria esta contida no bloco de mármore. Basta cada um tirar o excesso e descobrir, dentro do bloco, a sua estatua.
Naturalmente, o idiota pode tentar fazer um cavalo de 3 metros num bloco de 2 metros. Vão ficar sempre faltando duas patas e um focinho.
Eu disse então de mim para comigo (não é uma expressão bonita? Acabei de inventar): "Não vou me meter na física. Só faço isso quando ela é gostosinha. Vou me meter em filosofias, ou melhor, em filosofadas".
Repito: nunca fui muito fã dos pronunciamentos sóciopolíticos do bruxo Mento Park (não, não, esse foi o Edson, coloquem aí o epíteto do Einstein). Nunca entendi o boquiabrir-se diante de suas afirmações que a mim sempre soaram como lugares-comuns pífios.
Leia alguma dessas pérolas e me diga se você colocaria qualquer delas num azulejo no seu banheiro:
*"O exemplo de caracteres grandes e puros é a única coisa capaz de produzir belas idéias e nobres feitos".
*"Só uma vida vivida para os outros é digna de ser vivida".
*"O homem só encontra sentido na vida, curta e perigosa como ela é, devotando-se à sociedade".
Sem falar menos inocente, no famoso "conselho" a Roosevelt, feito assim, com mão de gato, e depois tantas vezes negado:
"Trabalhos recentes de E. Fermol e L. Szilard levam-me a pensar que o elemento urânio possa transformar-se numa nova fonte de energia em futuro imediato... Uma única bomba desse tipo, explodida num porto, será capaz de destruir o porto junto com todo o território em volta dele...".
Por isso resolvi também publicar uma das minhas irrespondíveis conclusões "científicas" (com "aspas", sublinha, negrito e grifo, pra deixar claro que é Ironia).
**Segundo a Teoria da Relatividade - tão relativa que torna impossível os cientistas se entenderem -, o tempo assume a quarta dimensão, trabalhando de parceria com as tradicionais: altura, largura e comprimento. Todo mundo repete isso, de uma forma ou de outra. Sei não.
Os cientistas internacionais sabem que nunca tive o intuito de desmistificar Einstein, e reconheço que ele também nunca tentou isso comigo. Mas, como há um confronto com César, venho a público revelar a minha teoria, que abala um pouco a de Einstein:
**O Tempo Não Existe. Só Existe O Passar Do Tempo.**

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